segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EAD - atividade I

Olá pessoal, criei este blog conforme nossa primeira atividade proposta no curso de Pós Graduação em Metodolgia e Gestão para Educação a Distância.
Não tive diculdades para criar meu blog e até pude ajudar alguns amigos que não estavam conseguindo criar o deles. A minha frustação foi em ver que não tenho muitos seguidores, mas conversando com vários colegas pude perceber que estão tendo dificuldades para fazer postagens.
Outro problema foi para  encontrar sites que falassem sobre EAD, pude perceber que é bem escasso, mas consegui acompanhar alguns e acabei encontrando vários artigos interessantes. Aguns deles já até postei no meu próprio blog.
Assisti a web aula e não conhcecia os os games educacionais, trabalho na área de educação e quero muito  aplicar esses games na escola.
Confesso que no início achei que seria bem mais fácil fazer esse curso, mas durante essas quatro semanas pude perceber que terei que fazer muita pesquisa e ter determinação.
Também pude interagir com outros colegas através do fórum e aproveitei pra conhecer o blog deles também, pude tirar dúvidas com a minha tutora que foi rápida e atenciosa em sua resposta.
Esta sendo uma experiência nova pra mim, um grade desafio pois sempre fiz cursos presenciais.
Nesse momento trabalho fora, literalmente fora, pois tenho que viajar todos os dias pra chegar no meu emprego, volto, e vou pra faculdade ministrar aulas, sem contar que também sou dona de casa, sendo assim ficaria inviável pra mim fazer outro curso presencial pela indisponibilidade de tempo.
Espero poder chegar até o fim deste curso e quem sabe depois poder fazer vários outros.Fiquei tão empogada que até inciei o BBC Anhanguera, agora espero dar conta dos dois...rs
Acredito no EAD e acho que ele veio pra ficar!

domingo, 14 de agosto de 2011

8 dicas para tornar o seu estudo a distância mais eficiente

Olá pessoal, encontrei esse texto com dicas eficientes para quem faz curso a distância, saibam como aproveitar esse novo método que esta surgindo....abçs

Gislene

8 dicas para tornar o seu estudo a distância mais eficiente 

Modalidade exige muito mais do que um computador. Saiba como aproveitar os benefícios e contornar as deficiências do método de ensino.
Se ao invés do tradicional ensino presencial você optar por um curso a distância, saiba que não basta apenas substituir às salas de aulas por um computador. Embora a modalidade não estipule grande horária fixa e permita a realização de atividades simultâneas, é preciso saber priorizar os estudos, planejar a rotina acadêmica e recorrer aos recursos tecnológicos. Confira oito dicas da Universidade Aberta de Madri (UDIMA) que vão auxiliá-lo a tirar proveito dessa metodologia e tornar o seu processo de aprendizagem mais proveitoso.
1. Organizar o tempo
Defina o tempo necessário de dedicação aos estudos e respeite-o. Ainda que a educação a distância permita realizar simultânea outras atividades (trabalho, família, entretenimento), o segrego está em encontrar o equilíbrio entre os distintos ambitos da vida pessoal.
2. Seja sensato
Nem sempre é possível dedicar-se integralmente aos estudos. Portanto, seja realista e não assuma mais matérias do que a sua agenda permite. Isso porque, ao invés de agilizar a conclusão dos estudos, poderá acumular reprovações.
3. Aproveite as TIC’s
Para não se isolar no processo de aprendizagem à distância recorra aos recursos tecnológicos disponíveis nas salas virtuais. Ferramentas como fóruns, wikis, chats, vídeos e realidade virtual, além de incrementarem o ensino/aprendizagem, são pontos de encontro de estudantes e docentes.
4. Motive-se
Ainda que a maioria dos estudantes desta modalidade não disponha de muito tempo para o estudo, é necessário encontrar a motivação para cumprir as atividades propostas pelo curso ao menos uma vez por dia. Não deixe que a rotina cansativa de trabalho te desvie desse foco. O ensino a distância exige consistência.
5. Priorize sempre
Identifique as obrigações e as tarefas mais urgentes para realizá-las em primeiro lugar. O ideal é estabelecer metas diárias e realistas. Programe metas relativamente fáceis de ser alcançadas.
6. Amplie os conhecimentos
Desperte em você a inquietude pela descoberta de novos conhecimentos e não se limite apenas ao conteúdo das aulas. Consulte fontes complementares para favorecer a expansão dos aprendizados.
7. Não tenha vergonha de perguntar
É necessário ter uma relação fluída com professores e tutores. Na educação a distância você terá uma atenção personalizada, individualizada e permanente. Use e abuse desse benefício.
8. Realize as atividades e exames nos prazos indicados
É aconselhável que realize a tempo as atividades e os testes propostos pelos professores ao longo do curso.


Fonte: Universia Brasil
http://www.educacaoadistancia.blog.br/8-dicas-para-tornar-o-seu-estudo-a-distancia-mais-eficiente/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mudanças necessárias na educação presencial

Pessoal, aqui um texto sobre educação presencial para refletirmos, principalmente para nós professores. A sua forma de ministrar aula ainda é conservadora no meio de todas essas tecnologias?

domingo, 15 de maio de 2011

Mudanças necessárias na educação presencial


Mais ousadia
Enquanto a sociedade muda e experimenta desafios mais complexos, o ensino superior presencial e a distância continua, em geral, organizado de forma previsível, repetitiva, burocrática, pouco atraente. O seu discurso é inovador, mas a organização e a prática pedagógica em muitas instituições, são pouco arrojadas. Predomina uma visão conservadora, repetindo o que está consolidado, o que não oferece risco nem grandes tensões.
Não há receitas fáceis, nem medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos. A maioria das instituições superiores se distancia velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevivem porque são os espaços obrigatórios para certificação. A maior parte do tempo, os alunos frequentam as aulas porque são obrigados, não por escolha real, por interesse, por motivação, por aproveitamento.
É absurdo que os cursos continuem centrados quase integralmente na sala de aula e que a educação a distância ainda seja vista com desconfiança, quando não com resistência ativa. Muitas áreas de conhecimento não admitem nem discutir a educação a distância.
Mudanças necessárias na educação presencial
A educação precisa focar mais, junto com a competência intelectual e a preparação para o sucesso profissional, a construção de pessoas cada vez mais livres, evoluídas, independentes e responsáveis socialmente. Uma educação interessante, aberta e estimulante, que descortine novos horizontes profissionais, afetivos, sociais e favoreça escolhas mais significativas em todos os campos. Uma educação que ajude os alunos a acreditarem em si, a buscar novos caminhos pessoais e profissionais, a lutar por uma sociedade mais justa, por menos exploração, a dar confiança aos jovens para que se tornem adultos realizados, afetivos, inspiradores.
Na escola que temos, aprendemos pouco e não aprendemos o principal: a sermos pessoas plenas, ricas, criativas e empreendedoras. Para isso precisamos aprender a ler, a compreender, a contar, a escolher uma profissão, mas precisamos fazê-lo de forma diferente a como o estamos fazendo até agora, insistindo na integração entre a dimensão intelectual, a emocional e a comportamental de uma forma criativa e inovadora. Vale a pena investir nas pessoas, na esperança de mudança, e oferecer-lhes instrumentos para que se sintam capazes de caminhar por si mesmas, de realizar atividades cada vez mais interessantes, complexas, desafiadoras e realizadoras. Essa é a educação que desejamos e que é plenamente viável.
No ensino superior presencial deveríamos mudar o foco: preocupar-nos menos com a transmissão de informação, com dar conteúdo e estimular mais o aluno a pesquisar, a realizar atividades desafiadoras. O ensino através de desafios já é antigo, mas ainda não o aplicamos de verdade.
Não podemos dar tudo pronto no processo de ensino e aprendizagem. Aprender exige envolver-se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses fruto de descobertas. O modelo de passar conteúdo e cobrar sua devolução é insuficiente. Com tanta informação disponível, o importante para o educador é encontrar a ponte motivadora para que o aluno desperte e saia do estado passivo, de espectador. Aprender hoje é buscar, comparar, pesquisar, produzir, comunicar.
A sala de aula pode transformar-se em um ambiente de começo e de finalização de atividades de ensino-aprendizagem, intercalado com outros tempos em que os alunos participam de atividades externas – pesquisa, projetos – muitas no ambiente digital.
Com tantos recursos digitais combinar atividades integradas dentro e fora da sala de aula. A informação, a pesquisa, o desenvolvimento de atividades deveriam ser feitas virtualmente. E deixar para a sala de aula a discussão, a apresentação dos resultados, o aprofundamento das questões.
Hoje com a WEB 2.0 temos muitas tecnologias simples, baratas e colaborativas, como o blog, o Google docs e o podcast. Permitem que professores e alunos sejam produtores e divulgadores das suas pesquisas, seus projetos.
Cada professor e aluno pode criar sua página com todos os recursos integrados. Nela o professor pode disponibilizar seus materiais: textos, apresentações, vídeos, grupos de discussão, compartilhamento de documentos, blogs, etc. Com isso, ele pode diminuir o tempo ã transmissão de informações, a aulas expositivas e concentrar-se em atividades mais criativas e estimulantes, como as de contextualização, interpretação, discussão, novas sínteses.
Ao deixar disponível o material no ambiente digital, o professor pode focar mais os pontos críticos, estimular a pesquisa, trabalhar com desafios, projetos, que podem ser realizados dentro e fora da Faculdade, equilibrando a colaboração, o trabalho em grupo com atividades mais personalizadas.
Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, onde os alunos organizam o que produzem e o disponibilizam para consultas, são cada vez mais utilizados. Blogs, textos colaborativos (Google Docs), YouTube, Twitter são recursos muito interativos de publicação com possibilidade de fácil atualização e participação de terceiros.
O sistema bi-modal, semi-presencial – parte presencial e parte a distância - se mostra o mais promissor para o ensino nos diversos níveis. Combina o melhor da presença física com situações em que a distância pode ser mais útil, na relação custo-benefício. Nos cursos presenciais poderíamos flexibilizar a relação presencial-digital de forma progressiva. No primeiro ano, as atividades aconteceriam mais na sala de aula. Haveria uma ênfase maior na aprendizagem do uso das tecnologias digitais feito no laboratório até o aluno ter o domínio do virtual e poder fazê-lo a distância. Algumas disciplinas teriam no máximo, nesse primeiro ano, vinte por cento de atividades a distância. Do segundo ano em diante, a porcentagem de EAD poderia aumentar até chegar a metade em sala de aula e metade a distância (sem ultrapassar a carga total de vinte por cento a distância, enquanto não mudar a legislação vigente).
Vale a pena rediscutir o limite de 20% de disciplinas online, imposto pelo MEC. Por que 20 e não 30 ou 50? As instituições poderiam flexibilizar seus currículos até chegar a uma carga horária média de 50% para aulas presenciais e 50% a distância. Cada instituição terá de definir qual é o ponto de equilíbrio entre o presencial e o virtual, de acordo com cada área do conhecimento. Isso porque há disciplinas que necessitam mais da presença física, como as que utilizam laboratório ou interação corporal (dança, teatro etc.). O importante é experimentar várias soluções nos diversos cursos.
Sem esse balanceamento, a educação não conseguirá avançar no ritmo necessário para acompanhar a progressiva complexificação da sociedade e das aceleradas mudanças que todos experimentamos. Em todos os currículos, as disciplinas mais centradas no conteúdo podem ser semi-presenciais. Só as de laboratório, de práticas podem ser mais presenciais e, mesmo essas, podem ser pensadas de forma diferente (laboratórios digitais, integrados, ao menos parcialmente).
Este texto está disponível na minha página da USP em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/presencial.html